(Manifesto) ... Pelo que Só posso Pedir Mais...
... lucidez e bom senso nas horas de decisão,
... proximidade, solidariedade e tolerância para com os que connosco partilham um percurso comum,
... independência e espírito crítico nas questões demasiado polémicas ou morais, bem como nas demasiado consensuais,
... rigor e responsabilidade em todos os mínimos empreendimentos,
... intransigência, inconformismo e censura para com corrupções, arrivismos, oportunismos, abusos, impunidades e demagogias,
... sincero e arreigado sentido de ética.
Se há tema que desde há muito me perturba e sobre o qual tenho vindo a reflectir, é o do fim da ética (do conceito individual ao âmbito global) na nossa priveligiada, capitalista, liberal e tecnológica sociedade moderna (que adianto desde já, defendo ferverosamente). Sendo um fenómeno indiscutivelmente universal,é no entanto no Portugal que frequentamos que, por efeitos da nossa perversa malha educacional e cultural, da falta de espírito cívico gregário, da estimulada subserviência e hierarquização social e da predominância absoluta e generalizada dos interesses do estado, se tende a agudizar a banalização e por vezes admiração dos comportamentos “não éticos”. Com a deserção do país de um cada vez maior número de jovens valores, que poderiam contribuir para uma gradual mudança de mentalidades, a perspectiva torna-se ainda mais negra, prevendo-se a médio prazo um país desconfortável, mesquinho, deprimente e inviável para grande número de cidadãos, sujeitos a orientações e rumos insondáveis e a cada vez mais regras e legislação que muda todos os anos, em função de uma gestão casuística ou com interesses corporativos.
Não vou entrar agora em detalhes, ilustrados por inqualificáveis exemplos que conformada e pacificamente aceitamos - basta ler um simples jornal diário. Talvez volte ao assunto mais tarde.
Como conclusão então, daquela minha lista de desejos para 2008, o meu manifesto, ponto de honra pessoal, para com A Ética e o meu compromisso de enquadrar a minha travessia do Novo Ano segundo as suas bases e principios mais elementares.
Leça da Palmeira, 31 de Dezembro de 2007
... proximidade, solidariedade e tolerância para com os que connosco partilham um percurso comum,
... independência e espírito crítico nas questões demasiado polémicas ou morais, bem como nas demasiado consensuais,
... rigor e responsabilidade em todos os mínimos empreendimentos,
... intransigência, inconformismo e censura para com corrupções, arrivismos, oportunismos, abusos, impunidades e demagogias,
... sincero e arreigado sentido de ética.
Se há tema que desde há muito me perturba e sobre o qual tenho vindo a reflectir, é o do fim da ética (do conceito individual ao âmbito global) na nossa priveligiada, capitalista, liberal e tecnológica sociedade moderna (que adianto desde já, defendo ferverosamente). Sendo um fenómeno indiscutivelmente universal,é no entanto no Portugal que frequentamos que, por efeitos da nossa perversa malha educacional e cultural, da falta de espírito cívico gregário, da estimulada subserviência e hierarquização social e da predominância absoluta e generalizada dos interesses do estado, se tende a agudizar a banalização e por vezes admiração dos comportamentos “não éticos”. Com a deserção do país de um cada vez maior número de jovens valores, que poderiam contribuir para uma gradual mudança de mentalidades, a perspectiva torna-se ainda mais negra, prevendo-se a médio prazo um país desconfortável, mesquinho, deprimente e inviável para grande número de cidadãos, sujeitos a orientações e rumos insondáveis e a cada vez mais regras e legislação que muda todos os anos, em função de uma gestão casuística ou com interesses corporativos.
Não vou entrar agora em detalhes, ilustrados por inqualificáveis exemplos que conformada e pacificamente aceitamos - basta ler um simples jornal diário. Talvez volte ao assunto mais tarde.
Como conclusão então, daquela minha lista de desejos para 2008, o meu manifesto, ponto de honra pessoal, para com A Ética e o meu compromisso de enquadrar a minha travessia do Novo Ano segundo as suas bases e principios mais elementares.
Leça da Palmeira, 31 de Dezembro de 2007