A Corrosão
Numa ilha-domínio fustigada pelos Kamis dos ventos e das águas, três silhuetas femininas fitam obsessivamente o destroço da ponte de madeira que as mantém ténuemente ligadas a terra firme. Frágeis marionetas envoltas em seda e ódio, esfinges petrificadas ancoradas na rocha como Tako, o polvo e símbolo do clã, abraça o coral com os seus poderosos tentáculos.
“Que a peste assole este exílio detestável onde hipotecamos a nossa juventude sem esperanças de evasão”
“Refinadas manas, serão as vossas pérfidas linguas menos afiadas que o fio da minha lâmina?”
Do cíume e da inveja como armas de destruição maciça.
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