Os Meus Favoritos ( XXII ) - Brel (3)
O fado dos seus dias estando irremediávelmente riscado, decide afastar-se do foco das luzes e dedica práticamente todo o seu tempo e energias a velejar. Deixa a Europa a bordo do “L’Askoy” e propõe-se determinadamente a atravessar o maior dos oceanos. Instala-se em Hiva-Oa, nas Ilhas Marquesas e, deixando escorrer os finos grãos do tempo por entre os dedos, entrega-se ao tardio deleite de remotas aventuras e encantos. Compra um avião, um hino a uma amizade, o”Jojo”, e entusiasmado, transforma-o no aero-táxi-correio-ambulância dos habitantes do arquipélago.
Morre em Paris a 9 de Outubro de 1978, mas é o remoto paraíso dos seus derradeiros prazeres que o acolhe, com a mesma devoção com que o faz a outro dos seus celebrados amantes, Gauguin, para sempre embalados pelos sussurros de azuis e salgados mares, assombrados por histórias de encantados marinheiros.
Morre em Paris a 9 de Outubro de 1978, mas é o remoto paraíso dos seus derradeiros prazeres que o acolhe, com a mesma devoção com que o faz a outro dos seus celebrados amantes, Gauguin, para sempre embalados pelos sussurros de azuis e salgados mares, assombrados por histórias de encantados marinheiros.
3 Comments:
Quem me dera também poder ir assim, por esse oceano imenso e ficar lá, numa dessas ilhas de encanto!
Aquela imagem traz-me à lembrança um certo marinheiro nosso conhecido...
Abraço
Aninhas, é sem dúvida um infinito azul...
Mon cher jardinier, também ele por lá andou, é certo, por alturas de uma história que é toda ela uma balada...
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