Vícios de Forma(ção)
É decididamente impensável basear-me nos meus universos diários para alimentar este meu, desde já de si pouco popular, espaço na rede. Imagino-me a abordar aqui os desafios da espectrometria de infravermelhos próximos, com transformações de Fourier (FTNIR) e pós-processamento por PLS em aplicações processuais industriais ou, mais prosaicamente, a compensação da localização da “vena contracta” em função das variações dinâmicas de escoamento, na medição de caudal com elementos deprimogéneos, e sou confrontado com a antevisão confrangedora de os meus (poucos) regulares visitantes, paulatinamente decidirem optar por outras paragens.
Partindo do princípio que a maioria dos que comigo se cruzam nestas andanças (jornalistas, professores, sociólogos, psicólogos, artistas and so on...) intersectam as ciências e a tecnologia apenas nos seus ramos, soi-disant, sociais e humanos, prevejo um completo descalabro caso optasse por enveredar por tais temáticas tecnologo-esotéricas.
Não perdi, no entanto, ainda a esperança de, usando estas baixas, frias e racionais matérias, aqui polemizar!
Não é a grafologia, o estudo de primárias manifestações mecânicas de dedos, mão e pulso, um trunfo indesmentivel na avaliação comportamental do indivíduo?
E as outrora tão aclamadas e agora tão rejeitadas morfopsicologia, fisiognomonia e frenologia?
A evolução do pensamento, dos estudos sociais e humanos (quiçá da ética e da moral) como corolários dos avanços da ciência?
Por agora vou recalcar estes meus imaturos impulsos, mantendo os meus registos-tipo habituais. No entanto, serei seguramente tentado, por estes dias, a aqui defender blasfémias. Ao acaso... a Tese do Ser Estruturado, por exemplo...o Homem como mero artefacto, o supremo autómato, não o “anima” eleito ou cume da cadeia evolutiva, agraciado por divinos fôlegos, pela diferenciadora inteligência e pelo hilariante livre-arbítrio, antes, um simples mecanismo, vulgarmente descrito, caracterizado e catalogado pela genérica e universal Teoria dos Sistemas Dinâmicos.
Partindo do princípio que a maioria dos que comigo se cruzam nestas andanças (jornalistas, professores, sociólogos, psicólogos, artistas and so on...) intersectam as ciências e a tecnologia apenas nos seus ramos, soi-disant, sociais e humanos, prevejo um completo descalabro caso optasse por enveredar por tais temáticas tecnologo-esotéricas.
Não perdi, no entanto, ainda a esperança de, usando estas baixas, frias e racionais matérias, aqui polemizar!
Não é a grafologia, o estudo de primárias manifestações mecânicas de dedos, mão e pulso, um trunfo indesmentivel na avaliação comportamental do indivíduo?
E as outrora tão aclamadas e agora tão rejeitadas morfopsicologia, fisiognomonia e frenologia?
A evolução do pensamento, dos estudos sociais e humanos (quiçá da ética e da moral) como corolários dos avanços da ciência?
Por agora vou recalcar estes meus imaturos impulsos, mantendo os meus registos-tipo habituais. No entanto, serei seguramente tentado, por estes dias, a aqui defender blasfémias. Ao acaso... a Tese do Ser Estruturado, por exemplo...o Homem como mero artefacto, o supremo autómato, não o “anima” eleito ou cume da cadeia evolutiva, agraciado por divinos fôlegos, pela diferenciadora inteligência e pelo hilariante livre-arbítrio, antes, um simples mecanismo, vulgarmente descrito, caracterizado e catalogado pela genérica e universal Teoria dos Sistemas Dinâmicos.
Il faut se méfier des ingénieurs, ça commence par la machine à coudre, ça finit par la bombe atomique
Marcel Pagnol
Il existe trois chemins menant à la ruine: les femmes, le jeu et la technologie. Le plus agréable, ce sont les femmes, le plus rapide, le jeu, le plus sûr, la technologie.
Georges Pompidou
3 Comments:
Já tinha reparado que tem imenso sentido de humor!
Aguardamos então essas explosões.
PS. Aquela segunda citação...
Um pouquinho machista, não?
Aninhas, a minha única responsabilidade relativamente à segunda citação é de teor meramente tecnológico. A minha especialidade não sendo a economia, não poderei avalizar cabalmente as verdadeiras fontes de ruina...
Hum...
Não me convence!
Mas serve!
Até breve!
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