18 março, 2007

Périplo (II) - Tihanges

Em 25 de Outubro de 2006, um comando do Greenpeace infiltrou-se na central nuclear, escreveu um montypythiano “À VENDA” nas imponentes torres de arrefecimento, subiu à cúpula de um dos reactores e aí pintou uma intimidatória e ameaçadora fissura.

Hoje, passeando ao longo do tranquilo Mosa, alternando a minha atenção entre os graciosos mergulhões, gansos e corvos-marinhos e a bunkerizada instalação, concluí que ainda prefiro a sua opressiva mas inacessível presença ali, a saber que alguém com intuitos de cruzada lá consegue entrar com facilidade.